Quando surge uma crise emocional?
Você saberá classificá-la? Ou tudo isso não passa de “frescura”?
Nesse processo de se autoconhecer, cuidar das demandas domésticas, homeschooling, home office, estudar, fazer atividade física e sei lá mais o quê, precisei passar alguns dias em silêncio interno, buscando meu centro, as meditações e a prática de yoga, ajudava muito, mas dentro de mim havia muito barulho.
As cobranças internas começaram, a comparação com outras pessoas veio forte e se sentir péssima fez parte do processo. Parecia que não havia recurso interno para lidar com esse novo momento. Nas redes sociais “TODAS” as mães conseguiam, claro que elas falhavam, gritavam, se descabelavam, mas só postavam as fotos daquilo que dá certo não é mesmo.
Então cansei, cansei de brigar comigo, e com todos que estavam a minha volta, os meus filhos me mostraram quem eu fui quando criança. Feridas antigas e bem profundas emergiram, aí me rendi. Chorei muito, mas muito mesmo e que alívio.
Agora eu podia seguir no processo de cura. Nos iludimos quando acreditamos que já está tudo bem. Quando temos momentos de calmaria dentro de um processo de confinamento com filhos e marido, é hora de parar e refletir sobre o que aconteceu.
Nossas máscaras caem, as feridas ficam expostas e nossa família nos enxerga como somos, e mesmo assim nos amam incondicionalmente.
Falar sobre aquilo que já aconteceu trás uma força interna quando o tema já foi superado ou está em processo de cura.
